sexta-feira, 19 de março de 2010

Reconheça: Maria Teresa Madeira.

Desde o início, a intensa e multifacetada carreira musical de Maria Teresa Madeira encontra-se marcada por experiências importantes, seja no campo artístico, seja no campo acadêmico. Entre sua formação como Bacharel em Piano pela Escola de Música da UFRJ e seu título de Mestre em Música pela Universidade de Iowa, nos EUA, teve a oportunidade de estudar com Anna Carolina Pereira da Silva, Heitor Alimonda, Miguel Proença, Arthur Rowe e Daniel Shapiro, além de Miriam Dauelsberg, Jacques Klein, Sergei Dorensky, Dayse de Luca e Carmen Prazzini, mestres com quem se aperfeiçoou em interpretação.

Como solista já esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira, Petrobras Pró Música, Sinfônica Nacional da UFF, Sinfônica da Escola de Música da UFRJ, Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso de Câmara do Conservatório Brasileiro de Música, Cedar Rapids Symphony, University of Iowa Chamber Orchestra, Banda Sinfonica da Cidade de Córdoba (Argentina), Banda Sinfonica da Faculdade de Musica do Espírito Santo (Fames) sob a regência de nomes como Isaac Karabtchevsky, Aylton Escobar, David Machado, Roberto Duarte, Ligia Amadio, Florentino Dias,Armando Prazeres, Ricardo Rocha, Fabrício Carvalho, Christin Tyinmeyer, Andrée Dagenais, Roberto Farias e Gilson Silva.


Retornou aos EUA em 1999 e 2001 para concertos, masterclasses, gravações e workshops e, ainda no âmbito internacional, apresentou-se em duo com o clarinetista Paulo Sérgio Santos, em Bogotá (Colombia), no ano de 97. Tem se apresentado com freqüência no exterior incluindo EUA, França, Finlândia e Colômbia, priorizando a divulgação da música brasileira.

Como camerista, uma atividade que também lhe é muito cara, tem se apresentado ao lado de alguns dos mais importantes artistas do país como Noël Devos, Paulo Sérgio Santos, Alceu Reis, Aloysio Fagerlande, Radegundis Feitosa, Carol McDavit, Rildo Hora e Quinteto Villa-Lobos, além de outros consagrados instrumentistas internacionais como Alain Marion, Alain Damiens, Leopold La Fosse, Julie Koidin, Leon Biriotti, Gottfried Engells, Paula Robinson, Nicolas Krassik, Tibô Delor, Léo Gandelman, Paulo Mendonça dentre outros.

Na área acadêmica, tem compartilhado suas experiências em cursos, workshops e Festivais de Música por todo o Brasil como o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, Funrei (São João Del Rey), Festival de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Femúsica (Festival de Inverno de Campos dos Goytacazes), Festival de Música de Câmera de Curitiba e Curso Internacional de Verão de Brasília. Além disso, mantém atividade regular como professora do curso de graduação do Conservatório Brasileiro de Música.

Foi diretora musical e pianista de diversas peças teatrais como: "Forrobodó" (Prêmio Mambembe de Melhor Peça 1995), "A História da Baratinha" (Prêmio Coca Cola), "Festa no Céu" (direção de Karen Acioly), "Iluminando a História" (indicação de Prêmio Coca Cola 1999 de Melhor Direção Musical) e "O Garoto Noel" (finalista Prêmio Coca-Cola de Teatro 1999). Como pianista participou de: "Theatro Muzical Brasileiro" (direção de Luiz Antonio Martinez Correa), "Viva o Zé Pereira" (direção de Karen Acioly), "Satie, Memórias de um Amnésico" (direção de Stella Miranda), "Os Ignorantes" (com Pedro Cardoso) e "A Orquestra dos Sonhos" (de Tim Rescala).

Além do teatro, participou da minissérie para TV, "Chiquinha Gonzaga", onde, a convite de seu Diretor Musical, Marcus Viana, gravou todos os pianos da trilha sonora, tendo atuado, também, em dezenove dos clipes que eram apresentados ao final de cada capítulo, acompanhando Beth Carvalho, Lenine, Paulinho Moska, Joanna, Zé Ramalho, Leila Pinheiro, Alcione e muitos outros. Além disso, foi a responsável pelas dublagens de mãos da protagonista, Regina Duarte. Completando seu diversificado leque de atividades, esteve à frente Divisão Artística da Sala Cecília Meireles de 1995 a 1998; ganhou, em 2000, Bolsa RioArte para o desenvolvimento do projeto "Carolina Cardoso de Menezes, a Pianeira" (que se propõe a reunir o acervo da compositora e pianista, além da gravação, em CD, de sua obra); e, em abril de 2002, apresentou trabalho sobre a relação de José Vieira Brandão com a obra de Villa-Lobos durante a I Conferência Internacional Villa-Lobos, em Paris (França).


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