quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PAREDE DE FUZILAMENTO: PRETA GIL

Nome Completo: Preta Gil
Data de Nascimento: 08/08/1974
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Signo: Leão
Estilo (moda): Moderno/Ousado



RADIOTUBENOVELA: TIETA (1989)


Autor: Agnaldo Silva
Direção: Paulo Ubiratan


Sinopse:
Baseada no romance TIETA DO AGRESTE, de Jorge Amado, conta a história da jovem Tieta que é escorraçada da cidade pelo pai, o miserável Zé Esteves, irritado com o comportamento liberal da menina e influenciado pelas intrigas da outra filha, a invejosa Perpétua. Rejeitada e humilhada, Tieta vai para São Paulo, fugindo do conservadorismo da pequena população da cidade Santana do Agreste, no Nordeste brasileiro.

Vinte e cinco anos depois, Tieta reaparece rica e decidida a se vingar da família. No dia que chega encontra o comércio fechado por causa de uma missa que está sendo rezada em sua memória. Ela se apresenta na igreja e desfaz o mal entendido com muita ironia. Os que a condenaram na juventude, passam a cortejá-la, seja pela sua fortuna, pela sua exuberância de seus modos, ou pela prodigalidade.

A ousada Tieta altera a rotina de Santana do Agreste. Para chocar a família, ela se envolve com o sobrinho Ricardo, até então seminarista, filho de Perpétua.




TERAPIA ANTI-STRESS AMY WINEHOUSE.

As anfetaminas podem ser ingeridas, injetadas ou inaladas. Sua ação dura cerca de quatro horas e os principais efeitos são a sensação de grande força e iniciativa, excitação, euforia e insônia. Em pouco tempo, o organismo passa a ser tolerante à substância, exigindo doses cada vez maiores. Pode produzir tremores, inquietude, desidratação da mucosa (boca e nariz principalmente), taquicardia, efeitos psicóticos e dependência psicológica.


A cocaína também pode ser inalada, ingerida ou injetada. A duração dos efeitos varia, a euforia breve persiste por 15 a 30 minutos, em média. Nos primeiros minutos, rolam alucinações agradáveis, euforia, sensação de força muscular e mental. Os batimentos cardíacos ficam acelerados, a respiração torna-se irregular e surge um quadro de grande excitação. A inalação deixa lesões graves no nariz e a injeção deixa marcas de picada.

A heroína é uma substância inalável. Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.



A maconha e o haxixe são usadas em forma de cigarro (também pode ser cheirada ou ingerida). Seu efeito dura entre uma e seis horas. Inicialmente, rola a sensação de maior consciência e desinibição. A gente começa a falar demais, rir sem motivo e ter acessos de euforia. Porém, perde-se a noção de espaço (os ambientes parecem maiores ou menores) e a memória recente, além de apresentar um aumento considerável do apetite, ou seja, “larica”. A maconha costuma afetar consideravelmente os olhos, que ficam vermelhos e injetados. Com o tempo, pode causar conjuntivite.

O LSD é encontrado em tabletes, cápsulas ou líquido e é ingerido. 
Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e produz alucinações. Com o tempo, pode intensificar as tendências psicótica, ansiedade, pânico e suicídio, pois gera um medo enlouquecedor. A gente ouve, toca ou enxerga cores e sons estranhos, fala coisas desconexas e tem um considerável aumento da pupila.

Já o cogumelo, geralmente, é ingerido em forma de chá. Seu efeito dura cerca de seis a oito horas, propiciando relaxamento muscular, náuseas e dores de cabeça, seguidos de alucinações visuais e auditivas. A médio prazo, não se conhecem seus efeitos sobre o organismo. Seus sintomas são muito parecidos com os do LSD.

E tem o Ecstasy, um comprimido que vem sendo comercializado cada vez mais em todo o mundo. Seus efeitos também são alucinógenos, como no caso do LSD e a dependência é inevitável.


TECLAS EM CONSTRUÇÃO

As madeiras maciças de pinho-do-Paraná e pau-marfim são selecionadas e passam primeiramente pelo processo de secagem natural, para depois serem secas em estufas automatizadas, aonde permanecem até atingirem gradualmente o teor de umidade adequado para a fabricação dos diversos componentes do piano.

Depois de secas as madeiras são levadas para um centro de usinagem para serem processadas por operadores de máquinas de corte, plainas, moldureiras, coladeiras e prensas, adquirindo a forma das partes que integrarão o piano. Em alguns casos como, por exemplo, a tábua harmônica, é necessário que a montagem das peças seja feita em uma sala com controladores de umidade. A estrutura do piano e a tábua harmônica com seus componentes são feitos de madeira maciça.

A tábua harmônica de um piano é um elemento de extrema importância, pois a qualidade do som é o resultado de como ela vibra. Para se alcançar esse resultado, destaca-se o efeito do coroamento, que é uma leve curvatura em toda a sua extensão, princípio também aplicado em outros instrumentos acústicos, como os violinos. As costelas ajudam a manter a forma de coroa e a distribuir a energia das vibrações ao longo dos veios da madeira da tábua harmônica. Depois de preparada pelo mestre-artesão, a tábua harmônica está pronta para ser montada na estrutura de madeira do piano. No piano de meia-cauda usamos a tábua-harmônica Ciresa, de Abete Rosso, importada da Itália.


Toda a construção do elemento acústico é feita por artesãos, cujo ofício é aprendido na própria fábrica, tendo sido passado através de gerações pelos primeiros construtores que trouxeram o conhecimento aprendido na Europa. Desde a seleção das madeiras empregadas até o mais preciso recorte dos cavaletes, que é a peça de madeira que transfere as vibrações das cordas para a tábua harmônica.

Lâminas de madeiras nobres como, Imbuia, Mogno, Nogueira, Carvalho, Pau-Ferro e outras são selecionadas, cortadas e copiadas, para serem coladas nas peças de compensado de madeira ou MDF, fazendo parte do móvel do piano. Depois de passarem por prensas hidráulicas aquecidas e controladas automaticamente para que seja aplicada a mesma pressão em toda a extensão da peça, são lixadas em máquinas calibradoras, para se obter espessura rigorosamente uniforme.

O corpo do piano de cauda é uma peça moldada, composta de diversas lâminas de madeira de alta densidade, cuja finalidade é não somente conferir beleza externa ao piano, mas principalmente, consolidar o conjunto acústico responsável por suportar os esforços resultantes das cordas tensionadas.

Para suportar esforços que chegam a atingir até 22 toneladas, é necessário integrar à estrutura de madeira, um elemento de ferro fundido, cujo perfil é projetado individualmente para as características de cada modelo de piano. As chapas de ferro dos pianos Fritz Dobbert são fundidas empregando-se métodos muito antigos, com moldes feitos em areia, onde o ferro gusa é despejado lentamente. A peça ao ser desmoldada, é deixada para curar até atingir um perfeito equilíbrio das suas tensões internas, vindo a contribuir para a qualidade do timbre do instrumento.


O elemento acústico do piano está na sua fase final. Depois de montada a estrutura de madeira, a tábua harmônica com seus componentes e a chapa de ferro, formando uma estrutura coesa e extremamente resistente, são colocadas as cordas de aço importado e de aço revestido de fio de cobre, fixadas no cepo de madeira por cravelhas. Máquinas projetadas e construídas na própria empresa, empurram e giram as cravelhas em movimento sincronizado.

Combinando tecnologia e mão-de-obra altamente qualificada, os teclados produzidos de madeira maciça de pinho-do-Paraná passam pelo processo de corte, furagem e colocação das coberturas importadas. As teclas são balanceadas individualmente. As teclas e outras partes do mecanismo são submetidas a grande intensidade de movimento, o que acarreta desgaste natural das partes sujeitas a fricção. Nos pianos Fritz Dobbert, todas estas peças são revestidas por casemira de pura lã importada, e a sua colocação é feita através de máquinas que garantem precisão a operação.


A qualidade dos martelos influencia diretamente no timbre do piano. Para obtermos um excelente resultado na fabricação dos martelos, projetamos e construimos prensas hidráulicas que moldam e consolidam uniformemente o feltro na cabeça de madeira. A marteleira é feita com uma tira de feltro de pura lã, com variação de peso específico da região dos baixos para os agudos.

O complexo mecanismo de acionamento de um piano chega a ter quase 5.000 peças, que são montadas e ajustadas pelos técnicos-montadores. Na linha de produção de pianos verticais, técnicos-montadores instalam o mecanismo, o teclado e os martelos nos pianos. Fazem a regulagem e os ajustes necessários dessas partes, para poderem encaminhar os pianos para os afinadores. Durante o processo de fabricação, os afinadores fazem 3 afinações intercaladas pelo período necessário para a estabilização. O “action test” contribui para este processo.



A pintura dos pianos é feita em cabines montadas para trabalharem com pressão positiva através do insuflamento de ar filtrado e assim, impedir a presença da mais ínfima partícula de poeira. Todo esse cuidado é necessário para garantir a aplicação eficaz dos vernizes poliéster e poliuretano no móvel do piano. As peças depois de envernizadas são lixadas em máquinas de extraordinária precisão, obtendo-se superfície perfeitamente nivelada em toda a sua extensão.

O polimento é feito com máquinas de escovas rotativas e também com politrizes manuais, tendo como resultado superfícies lisas e com excelente alto brilho. A última afinação é feita antes da entrega do piano, conforme o padrão internacional na nota LÁ Central.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

RITA HAYWORTH NA MIRA DE FRANK SINATRA


Meus Dois Carinhos
Estados Unidos/1957
Direção: George Sidney

Elenco
Rita Hayworth .... Vera Simpson
Frank Sinatra .... Joey Evans
Kim Novak .... Linda English
Barbara Nichols .... Gladys
Bobby Sherwood .... Ned Galvin
Hank Henry .... Mike Miggins
Elizabeth Patterson .... Mrs. Casey


Sinopse: Um filme clássico com as inesquecíveis canções de Rodgers e Hart, como 'My Funny Valentine' e 'The Lady is Tramp', especialmente feito para os inesquecíveis olhos azuis de Sinatra, emoldurado pelo charme e a beleza de duas divas do cinema: Rita Hayworth e Kim Novak. Sinatra é Joe Evans, anfitrião de um nightclub e mulherengo incurável que se aproveita de todo o seu charme para conquistar as mais belas mulheres. Até que a linda e rica socialite Vera Simpson (Rita Hayworth), uma ex-stripper, cai nas garras de Joey. Perdidamente apaixonada, ela logo entra na conversa para abrir uma novíssima casa noturna, o Chez Joey. Adivinha para quem? Mas Joe logo arma um de seus velhos truques e prepara o terreno... desta vez com uma corista (Kim Novak).
Musical/107 min.

BATE PAPO: CÁSSIA ELLER E NOITE ILUSTRADA



Noite Ilustrada - No início de minha carreira faria um show no interior de Minas. O apresentador era Zé Trindade, que esqueceu meu nome e não sabia como me anunciar. Eu carregava no bolso da calça um exemplar da revista Noite Ilustrada. Criativo, Zé Trindade usou-a como inspiração para me chamar.

Cássia Eller - Eu não sei me definir. Nunca soube muito bem dizer quem eu sou. Só sei que sou alguém que gosta de escutar todo tipo de música. Gosto de música em geral. Gosto demais de blues e rock e também gosto de baladas. A música clássica também me comove. Na verdade, escuto de tudo. Meu repertório surge a partir do momento que estou vivendo.

Noite Ilustrada - Foi estranho , no início. Não é nada agradável ter seu nome trocado pelo de uma revista. Com o tempo acabei me acostumando.


Cássia Eller - Já me definiram de tudo. Eu acho engraçado me definirem, porque nem mesmo eu sei me definir. Eu, por exemplo, não me rotulo nem como roqueira ou blueseira ou isso ou aquilo. Eu acho que sou um pouco de cada coisa.

Noite Ilustrada - Eu cantava em duas boites na noite de São Paulo. Um jornalista famoso convidou-me para sua festa de aniversário. Na recepção, estrelas da tv, cinema e cantores, além de empresários e produtores do mundo artístico. No meio da noite comecei a cantar. Entusiasmado, Eduardo S. Costa, anunciou que eu estava contratado por sua gravadora, a Mocambo. Agradeci e segui com meu improvisado show. Pouco tempo depois, Edmundo Souza , da Rádio Nacional, também anunciava minha contratação. Achei graça pois pensei que tudo aquilo acontecia devido as generosas doses de whiskie que circulavam pelo ambiente. Dias depois assinava contrato com a Mocambo e a Rádio Nacional.



Cássia Eller - Muitos músicos e artistas não suportaram e ainda não suportam as cobranças babacas. Tem que ser um bom ator nessa vida para ser feliz.


Noite Ilustrada - Eu fiquei famoso mesmo quando gravei em 1963, pela Philips, "Volta por Cima".

Cássia Eller - Não sei... acho que esse negócio de geração é muito engraçado. Esse rótulo, essa expressão, é só pra gente se identificar, se situar. Nem sempre estamos no lugar certo, com a turma certa ou num tempo que tem a ver com nossas idéias. Não creio que todo mundo seja igual ou que determinada faixa etária pense igualzinho. Ninguém é igual a ninguém. Graças a Deus. Geração é só um momento que a gente vive.

Noite IlustradaHouve um episódio ocorrido comigo em Washington. Estava acompanhado por três brasileiros brancos e saímos para fazer compras próximo ao hotel. Na porta do mercado nossa movimentação foi acompanhada atentamente por alguns negros. Percebi que desaprovavam minha presença no grupo. Fiz questão de falar bem alto para que percebessem que éramos brasileiros, com outros costumes. De nada adiantou. Ao retornarmos ao hotel, eles passaram velozmente com seus carros, lançando propositalmente lama e água sobre nós. Não quero com isso dizer que não temos racismo no Brasil. Mas é bem menos violento que nos Estados Unidos.

Cássia Eller - Não sei explicar isso. Eu viajo muito quando estou cantando. Não acho que cantar seja espantar espíritos ou fantasmas. Cantar é conversar com os outros, afinar o papo com os outros. É uma viagem muito louca e muito distante. Eu não sei te dizer se é bom ou ruim, só sei que na hora de cantar não estou aqui, estou viajando pra algum lugar que não sei dizer aonde.

Noite Ilustrada - É impossível contestar os números das gravadoras, nunca receberemos o correto, o justo. O artista se conforma com o que recebe.

Cássia Eller - Eu já enfiei muito meu pé na jaca por aí, já fiz muita besteira, muita loucura.

Da seção "Proibidão do Merchandising"



"A pele, o maior órgão do corpo"

Entre nós, existe uma carência muito profunda daquilo que mais desejamos: tocar, abraçar, acariciar... E isso vem desde muito cedo. Estudos atuais mostram que, entre as causas menos conhecidas para o choro dos bebês, está a necessidade de serem acariciados. Muitas mães rejeitam um contato mais prolongado com seus filhos, com base na falsa suposição de que, se o fizerem, eles se tornarão profundamente dependentes delas. Não são poucos os pais que evitam beijar e abraçar filhos homens, porque temem que assim se tornem homossexuais. Mesmo dois grandes amigos se limitam a expressar afeto dando tapinhas nas costas um do outro, enquanto amigas trocam beijinhos impessoais quando se encontram.

A pele, o maior órgão do corpo, até há pouco foi negligenciada. A linguagem dos sentidos, na qual podemos ser todos socializados, é capaz de ampliar nossa valorização do outro e do mundo em que vivemos, e de aprofundar nossa compreensão em relação a eles. Nosso corpo é o maior playground do universo, com mais de 600 mil pontos sensíveis na pele. Como sistema sensorial, a pele é, em grande medida, o sistema de órgãos mais importante do corpo. O ser humano pode passar a vida toda cego, surdo e completamente desprovido dos sentidos do olfato e do paladar, mais não poderá sobreviver de modo algum sem as funções desempenhadas pela pele.

A capacidade de um ocidental se relacionar com seus semelhantes está muito atrasada em comparação com sua aptidão para se relacionar com bens de consumo e com as pseudo necessidades que o mantêm em escravidão. A dimensão humana encontra-se constrangida e refreada. Tornamo-nos prisioneiros de um universo de palavras impessoais, sem toque, sem sabor, sem gosto. A tendência natural é as palavras ocuparem o lugar da experiência. Elas passam a ser declarações ao invés de demonstrações de envolvimento; a pessoa consegue proferir com palavras aquilo que não realiza num relacionamento sensorial com outra pessoa. Mas estamos começando, aos poucos, a redescobrir nossos negligenciados sentidos.

Powered By Blogger