domingo, 6 de junho de 2010

NÃO RECOMENDO: GIBRAN SOUSA E A POÉTICA DO GRILO

Trocadilho pode até ser piada... só não é poesia.

15 comentários:

Carlos Arouca disse...

o q vc não recomenda em
gibran?

porque não vj ?

www.carlosarouca.blogspot.com

Pareta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Eu Recomendo!
A poesia não é livre?essas rejeições acontecem porque a poesia livre causa diferentes estimulos, e o nobre colega não aceita os "trocadilhos" em poesias. Porém, a poesia é um registro que de acordo com sua intensidade pode causar certos confrontos, pois uma pessoa pode se sentir encomodado pelo fato de existir um trocadilho meio aos versos, que remete ao carcere da poesia antiga, presa e que causa medo de uma fuga que atinge a memoria de varios poetas. Nunca a poesia foi tão livre, e Gibran Souza é um marco da poesia baiana pelo fato de não ser dependente do carcere antologico. A poeisa não é livre apenas porque pode se encontrados "Trocadilhos" e sim por não estar prisioneiro no seu "eu", sendo assim, acredito em uma escrita democrática e de qualidade, e o jogo de palavras é quem torna as sensações objetos da emoção que a poeisa causa. Gibrans esta completo de razão e contribui para que o leitor realce suas emoções diante do que esta sendo compreendido e o que ele quer dizer em seus verços.
Abraços a Todos.
hérick Rios

Unknown disse...

hove um erro de digitação
no post acima
queria dizer - "versos".
Obrigado!

Carlos Arouca disse...

Acho que me preparo para um poematografico a respeito ou a proposito de quem tem propriedade de dizer e diz , agora no ARouCa võo enduro digo sem quer que eu diga que uma critica é melhor que uma piada quando enrolada e disso entendo, postar um comentário a um artinematografico é globo pois se aparecer até q é facil mais a silueta é q fode. então tudo que eu diga seja sem dizer e se faça entender do espelho que compramos para disfaçarmos o feio. Daí um comentário mecer do que sentir quando de repente li o que é obra pra ver o cheiro, o feio e o carnaval ...Alegrorias, alergias.

Alberto de Carvalho disse...

Trocadilho pode ser crítica,então por que a poesia não pode conter trocadilhos, há tantos poetas que se utilizam desse recurso, eu recomendo. A poesia é perfeita.

Alberto de Carvalho disse...

Trocadilho pode ser crítica,então por que a poesia não pode conter trocadilhos, há tantos poetas que se utilizam desse recurso, eu recomendo. A poesia é perfeita.

Luciano Noronha disse...

Deixemos as padronizações de lado e vivamos a arte na sua mais pura expressão e mais que isso deixemos ainda que aqueles que tenham acesso a ela façam suas próprias leituras, não cometamos o pecado de nos acharmos empossados da plena erudição nos sentindo aptos a critica exacerbada sem fundamentação daquilo que é oriundo de um processo criativo. Que não procuremos ainda explicações em escolas literárias capazes de excluir, banir ou quiçá “não indicar” um trabalho que o objetivo maior é ser, simplesmente existir e a partir da sua existência tocar aqueles que assim a acessarem.

Acredito que externalizar nossos sentimentos sempre foi e será uma necessidade humana, devemos ter apenas o cuidado de ao fazê-lo garantir que os outros o façam sem a impregnação de um pré-conceito desprovido de conceito.

A crítica é sempre bem vinda, se esta passar por um árduo processo crítico. Mas se esta for fruto da simples necessidade de externalizar nossos quereres, que façamos isso sem utilizar meios midiáticos capazes de influenciar aqueles que por ventura creditam confiança a tais críticos. Que sejamos críticos de nossas próprias críticas.

tadeu vinicius disse...

Para "Pareta": Ser amiguinho de Gibran, "o policial de aço" (lembra? rs) não torna a poesia do grilo boa... mto pelo contrário: seu julgamento favorável, coporativista e tendencioso por ser coleguinha de apresentações dele coloca sua "avaliação crítica" em cheque;
Para "Alberto": 'a poesia é perfeita..' acho que vc é do signo de virgens ou libra.. ou é 8 (ruim) ou 80 (perfeita).. tá mais pra 0,8 essa do grilo.. 'há tantos poetas que se utilizam deste recurso'.. a quem vc vai / iria comparar com Gibran, 'o policial de aço'?
Para "Luciano Noronha": 'arte na sua mais pura expressão'.. volte no tempo e vá pra europa iluminista.. prq vc tá fazendo / procurando coisa no lugar errado.. 'críticar após um ÁRDUO processo crítico.. realmente, vc não é deste século, nem do anterior.

tadeu vinicius disse...

agora entendo prq o novo programa do "cazzotube" é soh com poesia.. rs
chorem, esperneiem, se embolem no chão, comam folhas da antologia poética de quem vc's mais gostarem, mas nda disso muda o fato da 'poética do grilo' ser ruim pá caralho.. ;)
tudo bem, isso não exclui o fato de TALVEZ ele ter algumas produções legais, mas.. convenhamos, essa do grilo É FODA..

iglucadorno disse...

O poema é ruim mas isso não invalida os recursos utilizados.
O bom uso de recursos/técnicas define, ainda q não unicamente, a competência de um artista. "O domínio da técnica é a prova da honestidade do artista".
Condenar o recurso é culpar a arma e não quem aperta o gatilho.
O dono do blog não argumenta e peca nisso. Os que defendem tbém pecam por q não analisam o poema, se restringem a narrar trechos da história da literatura ou a defender o poeta, não o poema.
É tudo ruim, quem bate e quem apanha.

Anônimo disse...

Não lembro de ter visto/experimentado nada tão ruim, tão desagradável, tão grotesco e nojento quando essa "coisa" feita pelo Gibran e o próprio Gibran, cuja expressão de rosto, voz e afetação, puta que pariu, são medonhas! O poema é uma bobagem só. É lixo mesmo, a raspa da cocaína, o crack. Está claro para mim que há vontade, muito idiota, de criar um movimento, de ser um líder, de criar uma religião... Pensa-se muito pouco na arte, porque o "artista" decidiu ser a arte em si, o urinol da exposição... Não é só trocadilho do cri-cri do grilho com o verbo crer, que faz do poema uma vergonha. O texto não traz nada que valha a pensa ser pensado ou sentido... Uma mixórdia de justaposições tropicalistas, uma tentativa de ser bicho-grilo, uma vontade incrível de sair do armário e desafinar o cor dos contentes... Naturalmente, o Gibran tem toda a liberdade para cagar onde quiser, uma vez que não há lei virtual que proiba o sujeito de fazer suas necessidades na net... Mas o leitor, igualmente, tem toda a liberdade de dizer o que acha. Só vale aplauso? Se se expôs, aguente.
Quanto ao dono do blog não argumentar: a coluna Não Recomendo tem esse formato, simplesmente. Não se trata de falta de argumento, mas de respeitar uma forma de apresentar uma coluna. E deixar que o leitor argumente. É quase como a última página de uma revista impressa, quase sempre tomada por uma charge autoexplicativa. O poema ruim do Gibran explica-se muito bem como uma anomalia pseudo-literária. Em qualquer escola literária esse negócio que o Gibran fez é vergonhoso. Estou sendo muito franco: passei mal, de tanto nojo, da cara do sujeito, da voz, do texto, da forma como ele recita... enfim... é aquela sensação que temos diante de uma barata: sem medo, mas com asco.
Henrique Wagner

Alberto disse...

O poema do Gibran é bom. Aliás, muito bom. E vou dizer por quê. Mas antes eu quero dizer que essa coisa do Henrique é pessoal, pois como muitos sabem Gibran uma vez lhe fez uma crítica e ele levou para o lado pessoal, ofendendo até o pai do Gibran. Enfim, Henrique é despreparado para fazer críticas, pelo simples fato de que não sabe ouvir uma. Já o Cazzo, segundo dizem, tem inveja do Gibran, ou seja, admiração. O iglucadorno eu não sei quem é, mas tb diz que o poema é ruim.

Este poema do Gibran é muito bom, e muito inteligente. Primeiro: é um minipoema, e sim, ao que parece a todos é um poema-piada. Ele tem o mesmo tom de deboche que a música do Chico Buarque (que fecha o poema) tb tem. O apito remete claramente a Maiakovski, mas o Henrique e o Cazzo que são "críticos" nunca saberiam disso. O fósforo se apagando como o último suspiro da vida, num claro suicídio. E ainda as ações no passado, presente e futuro, mas pelo que vi aqui, eles só entenderam o passado e presente. Dentre outras coisas, que formam esse ótimo poema.

Não quero só defender o Gibran, por ser seu amigo. Mas é que tem que se fazer justiça. Se vcs não conseguem entendê-lo, assumam que vcs são ignorantes, sejam honestos.

Abraço a todos

Anônimo disse...

Alberto, por favor, não saia de perto do Gibran em momento algum, pois precisamos de suas magistrais interpretações para consumir a arte do jovem cri-cri. Sem vc, Alberto, o Gibran está perdido. Eu, realmente, não tenho capacidade para a OBRA de Gibran. Sabe, é que é muita informação, velho, não dá para mim... Mas se vc puder explicar sempre os poemas dele - eu, que sou mesmo um tolo, ignorante etc. achava que poema não se explica, sob pena de banalizá-lo - ,todos nós ignorantes, leitores de Bruno Tolentino, Orides Fontela, Dante Milano, Carlos Penna Filho, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Cardozo, Paulo Mendes Campos, Mário Quintana, Manuel Bandeira, Cecília Meirelles, Guilhermino Cesar, dentre outros, para só ficar em brasileiros, ficaremos muito gratos e, claro, mais inteligentes e fortinhos. Vc, Alberto, além de comentarista, é uma excelente legenda para os "curtas" de seu amigo. Vai ser amigo assim, meu velho, debaixo de um jegue! Aguentar uma porra de um cri-cri desses!!! Vc acha que eu achei uma bosta o poema do messiânico Gibran porque não entendi??? Queria eu não ter entendido, e talvez fosse melhor, o poema... E outra: poema que precisa de explicação é foda, meu velho... Vcs têm de trabalhar juntos, rapaz... Bela dupla caipira. CAIPIRA.

Henrique Wagner

Anônimo disse...

Alberto,

Eu não precisaria de motivos outros além do próprio “poema” do Gibran, para escrever o que escrevi, comentando a “poética do grilo”. Nossa altercação, numa entrevista em que o Gibran fez comentários superficiais e birrinha adolescente, não tem capacidade em si, para me causar influência contrária ao poema cri-cri. Sou bastante honesto intelectualmente. Entrei no blog do Cazzinho e vi lá o “Não recomendo”. A coisa me assustou pela falta de qualidade e em verdade, pela vergonha que é esse texto. Além disso, a performance me causou engulhos, senti realmente nojo. Esse rapaz tem um jeito pegajoso, arrastado, realmente desagradável, de recitar um poema... Isso acabou criando em mim certa curiosidade, então procurei outras informações no Google sobre o Gibran e descobri uma entrevista dele no blog Cavaleiro de Fogo. Pronto, estava completa a minha idéia a respeito do rapaz: muito ego, muita vontade de aparecer, constante ataque aos ícones para subir na vida como iconoclasta e uma quantidade enorme de abobrinhas, de cultura pop, citações etc... Aliás, ele responde a toda pergunta com um monte de trocadilhos, aliterações etc., um autêntico Chatotorix, fazendo “poesia” o tempo todo!!! Realmente muito desagradável, tudo o que esse rapaz faz... Mas, é claro, para mim... Acho perfeitamente possível que ele se dê muito bem, literariamente, afinal, estamos vivendo a era Dunga, a era Paulo Coelho, a era Lula, ou seja, absoluta decadência cultural.
Quanto à profundidade do poema e todas as referências dadas por vc... Bom, não importa o que o poeta pensa, ao fazer um poema. Importa o que o poema nos faz pensar. Gibran pode ter pensado em fazer o diabo a quatro, acontece que nada do que ele pensou – senão exatamente a falta de pensamento – aparece no “poema”. Todos têm grandes idéias... Essa parte é fácil. A realização, o desenvolvimento da idéia é que é complicado... E quando vc explica o poema, Alberto, aí é que a coisa vai toda para o ralo imediatamente!!! O fósforo como final da vida... Ai, meu deus, que original, isso!!! Não sei o que é pior, Alberto, se o paciente ou se o psicanalista... Suas pontuações são de uma pobreza tocante...
Isso tudo me entristece. Porque me sinto ilhado. Por toda parte sobejam poetas, mas um só poema bom é uma raridade... E eu gosto de ler poesia...

Henrique Wagner

Powered By Blogger