"Manias e superstições sempre nortearam sua vida. "No início da carreira, quando visitou uma fábrica de automóveis, deu duas voltas no prédio porque queria sair pela porta por onde entrou", lembra Marcos Lázaro, 63 anos, empresário do cantor entre 1963 e 1987. Jamais usou a expressão "fita demo" (gravações em estúdios caseiros), preferindo "fita amo", conta Charlles Nogueira, empresário do Rei até o ano passado. O verbo "morrer" para ele não existe, prefere "terminar". "É uma questão de atitude: Roberto atrai coisas boas com palavras e gestos positivos", explica Nogueira".
"A música Apocalipse bateu o recorde de execuções em um só dia, com 3.608, das 7 da manhã às 7 da noite. Para se ter uma idéia da grandiosidade destes números, as dez músicas do LP de 1983, somadas, alcançaram 5.981 execuções."
"Está no Guiness: Roberto Carlos é o cantor brasileiro que mais ganhou discos de Ouro, (21), Platina, (20) e Duplo de Platina, (20), num total de 61. Cada disco de Ouro equivale a 100 mil cópias vendidas, o de Platina a 250 mil e Duplo de Platina a 500 mil."
"Até hoje, esse é um dos mistérios mais bem guardados no meio artístico. Foi uma fatalidade. Aos 6 anos, o menino pobre de Cachoeiro saiu de casa para ir à festa de São Pedro, padroeiro de sua cidade natal. O barulho das ruas impediu que ouvisse o apito da locomotiva. Foi atropelado por um trem em marcha a ré, teve ossos da perna esquerda esmagados e a amputação parcial foi inevitável. Por seis anos, caminhou com o auxílio de muletas e só aos 12 recebeu a primeira prótese. Donato d'Angelo foi quem conseguiu interná-lo na Santa Casa de Misericórdia do Rio e, lá, fez a operação reparadora definitiva. Não dá detalhes sobre ela. "É algo que diz respeito a médico e paciente", alega".
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