Jeneci tem sido algo parecido como uma unanimidade na redação virtual do Bloody Pop. Não só eu, mas o Rafael, o Vinhal e o Guilherme Arantes também, temos ficado maravilhados com o trabalho do cantor e compositor paulista de Guaianases. O mais engraçado é que simplesmente ainda não há nenhuma boa gravação dele na rede – o que nos faz ter que ficar dando plays e mais plays nas demos postadas no myspace e na boa quantidade de vídeos no youtube.
O primeiro álbum de Jeneci, intitulado “Feito Pra Acabar”, aparentemente (ele ainda não respondeu nossa entrevista) já está gravado, tem produção de Kassin e arranjos para orquestra de André Mehmari e Arthur Verocai. A gravação do disco foi financiada pelo projeto Natura Musical, que garante uma edição de 2 mil cópias do CD, embora ainda não se saiba exatamente quando a bolacha sai.
De todas as grandes canções que devem entrar no disco – “Felicidade”, “Dar-te-ei”, “Show de Estrelas” – a que mais me encanta no momento é a faixa-título, um épico que na gravação final deve ter seus 8, 9 minutos e demonstra a dimensão do talento de Jeneci. A faixa é composição dele em parceria com José Miguel Wisnik e Paulo Neves, e é uma espécie de elo perdido entre a psicodelia roqueira dos Mutantes (versão mais 71 do que 67) e a seriedade e o barroquismo-popular de Tom Jobim. Um futuro clássico, não tenho nenhuma dúvida.
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