Na música “Carinhoso”, Pixinguinha sorri com os olhos. Já “Carolina”, musa de Chico Buarque, “guarda a dor de todo esse mundo” em seu olhar. Mas não é preciso ser poeta para perceber que mãos, posturas, gestos e olhares passam mensagens, às vezes contrárias às proferidas pela fala. E o mundo corporativo tem visto com cuidado a questão. Prova disso são treinamentos voltados para o aprimoramento da comunicação não verbal destinados a executivos.
A comunicação não verbal não é exata. Entretanto, os consultores ouvidos para esta matéria afirmam que alguns gestos geralmente possuem o mesmo significado. Confira alguns deles: - Cruzar os braços durante um diálogo passa ideia de superioridade e de não-envolvimento; - Importante mostrar feições condizentes com o que se está falando, ou seja, jamais contar uma boa notícia de cara amarrada; - Estalar dedos ou ficar mexendo em objetos enquanto conversa denota falta de comprometimento; - Apoiar o queixo ou o rosto com as mãos significa atenção; - Cruzar as pernas pode representar desconfiança ou dúvida; - Manter o corpo ereto demonstra segurança. Todavia, se a postura for exagerada, a segurança pode se transformar em arrogância.
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