sexta-feira, 12 de junho de 2009

A sagração da oralidade.

Assim como qualquer forma de sexo que fuja do padrão genital o sexo oral causa muita confusão a mente de qualquer cristão preocupado em viver uma vida de liberdade em Cristo sem que isso seja uma ofensa para seu Senhor. Existem aqueles que dizem que o sexo oral não é natural e que Deus nunca teve a intenção de que as bocas fossem usadas desta maneira. Outros associam o contato oral-genital com as depravações de Sodoma e Gomorra. Como você verá neste artigo as Escrituras não apóiam nenhum destes dois pontos de vista. E não apenas isso, mas sexo oral trás diversas vantagens para os cristãos.

Não há nada na bíblia que proíba o contato oral-genital. Sexo oral é apenas erradamente agrupado com sodomia e com os pecados morais de Sodoma e Gomorra. Como veremos num futuro artigo dedicado ao sexo anal esse argumento não procede pois os Sodomitas buscavam especificamente sexo não consensual. Em outras palavras, estupro. Não existe maneira honesta de se extrapolar o texto bíblico para argumentar contra sexo consensual, seja ele oral ou anal. Por outro lado devemos destacar que a bíblia possui ainda referências favoráveis ao sexo oral, tanto em linguagem poética, como em linguagem explícita. Como na maioria dos casos de sexualidade o livro Cantares de Salomão é sempre uma referência segura. Em Cantares 2:3 lemos

''Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.'' Na linguagem poética deste livro podemos ver referências ao fellatio (sexo oral feito no homem), como no versículo acima, mas também alusões a cunilingua (sexo oral feito nas mulheres), como no versículo 4:16:


''Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas. Ah! entre o meu amado no jardim, e coma os seus frutos excelentes!''

Em ambos os casos o sexo oral em referência poética é sugerido como uma forma válida de relação sexual e uma verdadeira expressão de amor entre o casal. E novamente, cantares convida os amantes a beberem livremente dos corpos uns dos outros, ''Já entrei no meu jardim, minha irmã, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite; comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.'' Estas porções das escrituras retratam o sexo oral de forma tão natural como os atos de comer e beber, e uma alegre expressão amorosa tanto do homem como da mulher.

O Novo Testamento exorta os casais a serem cuidadosos e benevolentes entre sí. Em Coríntios I 7:33 Paulo diz: 'Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher''. Assim antes de inventar regras sexuais que não possuem qualquer base bíblica, os homens e mulheres que formam casais deveriam estar preocupados em agradar uns aos outros. Se isso significa sexo oral para algumas pessoas isso deveria ser encarado com tranqüilidade e alegria, na lembrança de que agradar o parceiro isso sim é seguir os mandamentos de Deus. Veremos a seguir que a bíblia não apenas apóia tal comportamento, mas que provê instruções especificas relativas ao ato de engolir o fruto da ejaculação.




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