sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Peça que a gente passa: Lenine canta MAGRA.



Para uma mulher brasileira, chegar à adolescência e perceber que não vai ser gostosona e cheia de curvas é quase um atestado de que a moça vai passar o resto da vida tendo que conviver com o fato de não ser desejada (feminismo de lado, no fundo toda mulher quer isso também). Se as gordinhas fizerem dieta e frequentarem a academia, até podem chegar lá. Mas e as magras por natureza, aquelas de ruim? Estão fadadas à posição de indesejáveis? Para o Zeca Baleiro (de quem também sou fã), uma “top model magrela na passarela” é sem graça. Mas o Lenine descobriu beleza e poesia em uma mulher magra, como eu. Ainda bem que tem gosto pra tudo… [Adriana Caitano]

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