O arrocha é um gênero musical e dança brasileiro originário da Bahia. Ele veio proveniente da seresta, influenciado pela música brega e o estilo romântico, com modificações que o tornaram, segundo seus adeptos, mais sensual. Estilo musical originário da Bahia, nasceu na cidade de Candeias. Não é necessário ser tocado por uma banda completa. Normalmente são usados: um teclado arranjador, um saxofone e uma guitarra.
Trata-se de um movimento social focado nas classes inferiores. Assim como no Rio, os bailes de Arrocha acontecem geralmente em clubes sociais de bairros mais humildes de Salvador e das cidades do interior da Bahia e de outros estados do nordeste. Atualmente esse movimento começa a se espalhar também para o centro-sul do Brasil.
Por tratar-se de um estilo musical apreciado pela população da periferia, começou logo a ser recriminado pela parte elitizada da sociedade, que marginalizou o Arrocha rebaixando o ritmo/movimento restrito ao povo "ignorante das feiras populares". Esse foi o começo do Arrocha. Com sua popularização e, principalmente após um grande canal de TV do estado da Bahia ter realizado um festival nominado "Reino do Arrocha"[1], no Parque de Exposições de Salvador, muitas emissoras de rádio chamadas "de elite" passaram a incluir em suas programações a "nova onda", como também é conhecido o ritmo musical. Muitos cantores se destacaram cantando Arrocha, como Nara Costa "[2], Silvano Salles, Márcio Moreno, Asas Livres, Grupo Arrocha, Tayrone Cigano, Toque Novo, Sandro Lúcio, Latitude 10, Bonde do Maluco, Trio da Huanna, entre outros.
Hoje, assim também como o Funk no Rio, o Arrocha já conseguiu mais espaço na mídia e vem ganhando mais adeptos em outras classes sociais principalmente por se tratar de um produto que vende e que faz muito sucesso.
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