com o raro entretenimento dos teus olhos,
quando (ficando aquém da ilusão) tenho pensado
na tua singular boca que o meu coração tornou sábio;
em momentos quando a cristalina escuridão sustenta
a verdadeira aparição do teu sorrir
(foi por entre lágrimas sempre) e o silêncio molda
essa estranheza que ainda há pouco como minha pude sentir;
momentos quando os meus outrora mais ilustres braços
estão cheios de encantamento, quando o meu peito
usa a intolerante luminosidade do teu regaço:
um agudo momento mais branco do que os outros
- voltando da terrível mentira do sono
vejo as rosas do dia crescerem recônditas.
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