Homem que
ainda diferencia mulher pra se divertir e mulher para casar é um meio homem.
Faz tudo pela metade. Nem casa direito e muito menos se diverte.
Que tal o
contrário, amigo, eis o recurso do método: se divertir com a que julga para
casamento e casar com a que vês como ficante? Já experimentei. Funciona.
É isso ai.
Caso com a mulher para se divertir; me divirto com a mulher para casar.
Bobagem, meu
caro, onde enxergas a suposta virtude matrimonial, pode ter o maior
rock´n´roll.
Que garantia
queres, rapaz? É o medo atávico e ancestral do chifre?
Nessa
hipótese do medinho de macho, não seria melhor casar com uma “vadia” (e tome
aspas para o termo, colegas!), que já se divertiu muito na vida e teve muitos
homens na cama?
Acompanhe
meu raciocínio machista, amigo: esta mulher, teoricamente, teria menos
curiosidade sobre outros vagabundos. Não acha? Muito melhor do que uma santa do
pau oco.
Persistes no
medo? Sei, temes que ela cante no teu ouvido aquela do Chico, “Olhos nos
olhos”: quantos homens me amaram bem mais e melhor?
Ah, corta
essa, meu velho, toda mulher é santa e puta. São as suas duas capacidades mais
bonitas. Nem a ciência sabe onde começa uma e termina a outra. Misteriosamente
elas mudam a voltagem, quando menos imaginamos.
Para tanto,
porém, tem que ter merecimento. Não podes ser meio homem e ficar cheio de “ah
eu tô confuso”, digo, “eu tô cafuso”,
como satirizava o Didi Mocó das antigas.
Agora com
licença que eu vou ali casar com uma mulher errada e volto já.
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