Alguns estudiosos afirmam que há cinco mil anos a prática do sexo anal era natural na Mesopotâmia, inclusive fazia parte dos cultos religiosos dos Assírios. Registros mostram, também, que na Antiguidade, alguns casais usavam o sexo anal como método anticoncepcional. Na Roma antiga, na noite de núpcias, os homens se abstinham de tirar a virgindade da noiva em consideração à sua timidez, entretanto, praticavam sexo anal com ela.
Na Grécia Antiga não existia os termos 'homossexual' e 'heterossexual', bem como não havia um identidade sexual como há hoje. Um homem poderia ter relações sexuais com homens e mulheres, tudo dependia da beleza.
Os jovens masculinos despertavam mais desejos nos homens mais velhos, pois a virilidade e o rigor do corpo jovem eram qualidades que iriam defini-lo mais tarde, ao tornar-se homem, como um excelente guerreiro.
E os jovens viam nos mais velhos o conhecimento, a experiência, e a partir daí existia o ato sexual, no qual o mais sábio, ensinava, dominava o mais jovem, sendo então este o passivo. A passividade era ridicularizada, mas somente por denotar inexperiência, e por acreditarem também que mostrava que o indivíduo era intelectualmente inferior ao ativo, o dominador do ato, aquele que sodomizava. Apesar do coito anal existir aqui, os gregos também praticavam a cópula intercrustal, traduzida para o termo 'entre-coxas', em que o 'ativo' colocava o pênis entre as coxas do 'passivo', próximo aos seus testículos, não havendo penetração anal.
Outra prática comum entre os homens era a masturbação mútua. Porém, em algumas civilizações o coito anal era considerado crime. Na França, antes da revolução, essa prática era passível de condenação à morte na guilhotina e na Inglaterra, no século 17, era considerada crime contra a natureza, com penas de morte e prisão perpétua. Para o Cristianismo, e outras religiões, a sodomia era pecado grave, devendo ser pago com a vida. A Inquisição Católica, em vários países, levou muitos homens às forcas e fogueiras por este crime religioso, conhecido como a 'sodomia perfeita' (cópula anal homossexual com ejaculação interna), sendo este o único 'crime' que chegava a tal ponto, os demais crimes religiosos geravam castigos ou torturas, a prática do sexo anal heterossexual também era considerado crime religioso, mas acarretava castigos ou torturas.
Alguns documentos mostram, também, que a relação anal era comum na África, tanto com mulheres e homens, e que alguns negros escravizados foram escolhidos por colonizadores com intuito sexual anal. Os senhores que fossem denunciados, descobertos, em tal prática era julgado, chegando a ser condenado a morte ou não, dependia do tribunal católico e seus interesses. Na Rússia, muitos homens também foram presos por terem cometido o crime da sodomia.
A anatomia da região anal mostra no ânus dois esfíncteres musculares em forma de anel que circundam o canal anal e que funcionam de forma independente, onde o esfíncter externo é voluntário - você tem controle dele - e o interno é involuntário - você não tem controle de sua contração, por isso é importante existir um preliminar antes da penetração.
Médicos afirmam que o ânus é rico em terminações nervosas e que é possível sim sentir prazer no coito anal, e que o psíquico contribui muito para o orgasmo através do ato também.
Nos homens, a canal anal conta com a próstata para intensificar o prazer. Que é conhecido também como Ponto G Masculino.
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