sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Há arte.






Manabu Yamanaka, fotógrafo japonês budista, retrata pessoas fora do padrão considerado “normal” pela sociedade. Seus temas vão além do convencional, passando pelo choque de fetos mortos ao choque da extrema velhice, as deficiências físicas, pessoas que moram na rua (inclusive crianças) entre outros.





" A obra de arte é de uma riqueza tal, oferece tão numerosos aspectos, que é fácil, na sua consideração, adotar este ou aquele critério particular. Escolhendo um só aspecto, adotando um único critério, depressa se cai em inconsequências, porquanto o aspecto escolhido não existe por si mesmo, mas em vista de um princípio superior a que está subordinado. Considerado na sua particularidade, mostra-se decerto consequentemente, mas enquanto subordinado a um princípio superior logo se revela sem independência. Já se quis considerar uma classificação das artes a partir das relações de espaço e tempo, que não passam, porém, de relações completamente abstratas. A arquitetura torna-se, nesse caso, cristalização, a escultura forma orgânica da matéria, a pintura, superfície e linha. Na música, o tempo reduz-se ao ponto - ao ponto que nunca é vazio, quer dizer, ao tempo - e, enfim, uma determinação diferente desta determinação abstratamente sensível aparece na poesia. Mas neste grau supremo a arte ultrapassa a si mesma para se tornar prosa, pensamento. 

O que, em cada obra de arte considerada à parte, as artes particulares realizam são, de acordo com o seu conceito, as formas gerais da idéia do belo em via de desenvolvimento. Enquanto realização exterior dessas formas, a arte aparece como um Panteão em que o espírito do belo, apreendendo a si mesmo, é simultaneamente o arquiteto e o operário, e que só estará terminado ao fim de milênios de história universal." (Hegel)








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